sexta-feira, 7 de maio de 2010

A arte coletiva possibilita, em um mundo onde o ego prevalece, vermos no outro a universalidade de cada um. Fato que se observa muito pouco hoje em dia, pois temos a impressão de vivermos separados, como se o “eu” não fosse uma parte do todo. Assim o individualismo mascara sentimentos simples que nos elevariam na condição humana, sentimentos como solidariedade, compaixão, amizade, amor. A arte tem um papel fundamental nesse aspecto: expressar nosso “eu coletivo”, tocar o íntimo e universal e mostrar que, em essência, somos todos um.

Recentemente nos encontramos com o escritor Flávio Viegas Amoreira, o pianista Tarso Ramos e o compositor Gilberto Mendes. Nesse encontro celebramos o nascimento do Imaginário - Coletivo de Arte - nome ainda provisório, proposto a agregar os artistas do litoral paulista em suas diferentes linguagens. Contam conosco os escritores Marcelo Ariel e José Geraldo Neres, os fotógrafos Adilson Félix e Biga Appes, a bailarina e eutonista Célia Faustino, os jornalistas Alessandro Atanes (Revista Pausa) e Márcia Costa (Artefato Cultural) e o músico e ator Zéllus Machado. A proposta é fortalecer e propagar a “Arte Contemporânea Caiçara”, valorizando nossas raízes e misturando-as à transcontemporaneidade.

Trazer a filosofia para o debate sobre a arte, é um passo fundamental para consolidação de nossas idéias e projetos. Assim, a primeira etapa de nossos trabalhos consiste na discussão sobre a obra, as referências, o processo criativo e as expectativas de nossos artistas. Para o primeiro Sarau Filosófico teremos Gilberto Mendes e Flávio Viegas Amoreira – data e local a confirmar.

O coletivo está aberto.

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